quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O que significa a Festa dos Tabernáculos


Significado profético
Além disto, a Festa dos Tabernáculos é uma Festa Profética. A sua mensagem nos fala da nossa herança, isto é, “da medida da plenitude da estatura do Messias”, a que a Palavra de D-us nos promete que chegaremos em breve (Ef 4:11-16). Fala da glória de D-us a ser manifestada nesta “ultima casa” (Ag 2:8). Fala não apenas do milagre da provisão de D-us no meio do deserto, mas de uma provisão superabundante na terra que é nossa herança, onde teremos não apenas as “primícias”, “o penhor da nossa herança” (Rm 8:23; Ef 1:13,14), que é Espírito o Santo, mas teremos a plenitude da herança, a posse de tudo o que o Senhor tem reservado para os seus filhos.
 Significado prático
 A Festa dos Tabernáculos não é apenas algo que comemoramos uma vez por ano, em setembro-outubro, relembrando o passado, mas significa, para nós, uma EXPERIÊNCIA. Assim como a Páscoa é para os alvos uma experiência (libertação do pecado e da escravidão), e também Shavuot é uma experiência (batismo com Espírito o Santo), Tabernáculos é uma experiência a ser atingida pela Igreja Cristã.
 É certo que neste mês nos reuniremos para estudar a Palavra, e adorar ao Senhor. Mas a Festa não termina depois desta Santa Convocação. Ela continua em nossos coração, que anseiam pelo seu cumprimento, pela manifestação dos seus frutos, dia após dias. E, pouco a pouco podemos sentir que o Corpo do Messias, a igreja, esta chegando à experiência da Festa dos Tabernáculos. Aleluia.
 Tabernáculos será uma experiência em que todo o Corpo entrará ao mesmo tempo.
 Qual deve ser o nosso interesse? Ajudar todos os membros do Corpo do Messias a entrar em todas as experiências que D-us está revelando aos Seus nestes últimos dias, para que em breve tudo se cumpra e cheguemos a “restauração de todas as coisas” (At 3:21), e possa cum­prir-se cabalmente no Corpo do Messias a experiência da Festa dos Tabernáculos.
 
Como observar a festa dos Tabernáculos
 “Ide, comei carnes gordas, tomai bebidas doces” (Ne 8:10). Há muitas maneiras pelas quais as ações de graça pela Colheita, podem ilustrar a Ceifa Mundial que cremos que D-us nos dará, e que a Festa tipifica.
 “Enviai porções aos que não têm nada preparado para si” (Ne 8:10). Rejei­temos a troca de presentes comum na época de Natal (falsa data do nascimento de Ieshua), em favor do “enviar porções”. Não é uma troca interesseira, mas “presentes aos que nada têm preparado para si”. Nisto consiste o amor. Esta é uma boa saída para o comercialismo do Natal, e um digno substituto cristão para o ambiente pa­gão da época natalina.
 “Dia após dia leu Esdras no livro da lei de D-us desde o primeiro dia até o último; e celebraram a Festa por sete dias” (Ne 8:18). O estudo e meditação na Palavra de D-us é uma característica do “espírito” da Festa dos Tabernáculos. Procure ler a Palavra com a família e mais outras pessoas, se pos­sível, nestes dias.
 “Saí ao monte, e trazei ramos... para fazer cabanas” (Ne 8:15,16). Faça uma pequena cabana para lembrar o significado da Festa, tipificando a estrebaria em que D-us veio tabernacular conosco, na pessoa de Ieshua. Essa cabana pode ser uma bela ilustração da verdade, especialmente para as crianças.
 Apesar de tudo, estamos esperando que o Senhor, nestes últimos dias, revelará algo completamente novo a respeito da Festa dos Tabernáculos. Procure começar seguindo os princípios da Palavra de D-us, que as demais coisas o Espírito revelará a seu tempo. Amém!
 
A REPRESENTAÇÃO PROFÉTICA DA FESTA DE SUCOT
 A festa de Sucot é rica em significados e simbolismos, que como nos diz a Bíblia, está sempre apontando para algo que haveria de vir - eram sombra das coisas futuras - e assim é com Sucot.
 O primeiro fator relembrado nesta festa é o fato de que os judeus estavam sempre viajando - as cabanas eram simples para poderem ser montadas e desmontadas a qualquer momento - e isso é uma representação do “peregrinar” do homem sobre a terra. Sabemos que o mundo não é nosso lugar. Ieshua quando falou disso, disse o seguinte: “Não são do mundo, como eu do mundo não sou” (Jo 17.16), demonstrando que nossa verdadeira cidadania não é terrena, pois apenas “estamos” no mundo, porém não “somos” do mundo!
 Outro fator importante é que as cabanas eram frágeis, mas independente disso o povo viveu por quarenta anos no deserto sob a proteção de D-us. Isso nos faz lembrar o cuidado de D-us para conosco e que mesmo em meio às provações há a provisão, o livramento, a proteção que, apesar da fragilidade de nossa vida, manifestam-se desta forma dando-nos a certeza de que Ele está com todas as coisas sob controle! Durante os quarenta anos de
peregrinação do povo de Israel não lhes faltou coisa alguma, quer no sentido material, quer no sentido espiritual. A provisão material abrangia duas áreas principais: a provisão da alimentação em meio a um deserto e a manutenção daquilo que eles já tinham quando saíram do Egito. Isso só foi possível graças a uma época de intensos milagres - a primeira grande era dos milagres bíblicos -, pois quando da peregrinação D-us proveu comida e água suficientes para alimentar todos os integrantes do povo. Levando-se em consideração que os que saíram do Egito foram 600.000 (seiscentos mil homens) e fazendo-se uma média de quatro (4) pessoas por família - o que é pouco para os orientais, que costumam ter famílias numerosas -, teremos um total aproximado de 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil pessoas) no deserto pedindo água e comida e sendo supridos plenamente por D-us; não seria isso um grande milagre? Quando se fez necessário D-us abriu rochas e fez que delas brotassem fontes de água e até mesmo fez “chover” carne do céu, enviando ao povo codornizes para que eles pudessem ter seu suprimento de proteínas adequado para a viagem. Mas o mais impressionante disso é o maná. Está escrito que D-us deu ao povo “pão dos anjos” (Sl 78.25) para comer! Imagino o que deve ter acontecido. O Senhor dá uma ordem e os próprios anjos levavam este “pão” para alimentar ao povo, e mesmo assim eles ainda reclamaram, pois sentiram-se enjoados por comerem o maná! Não somos nós assim? Vivemos de uma forma que, às vezes, D-us envia seus anjos para nos alimentar, e mesmo assim reclamamos! Há também a questão das roupas e calçados: não haviam condições de terem-se fábricas de calçados e tecelagens no deserto, porém os calçados e as roupas não envelheceram nem desgastaram-se durante a época da peregrinação. Temos aqui duas hipóteses: a primeira é a de que D-us “conservou” as roupas e calçados do povo de Israel de forma a não se desgastarem. A segunda é de que, além disso, as roupas e calçados “cresceram” com o povo, pois na época da saída do Egito muitas crianças e jovens saíram no meio do povo, e eles cresceram e se desenvolveram durante aqueles quarenta anos de caminhada!
 Em nossas vidas também acontecem tais milagres - provisão para o corpo e no corpo - nossas roupas e alimentos - o que nos mantém durante nossa peregrinação firmes e convictos de que tudo não passa de um contínuo milagre, pois somos continuamente livrados por D-us em nosso dia-a-dia e não o percebemos! Nossa saúde é mantida por D-us - e consequentemente a vida - apesar de nossa fragilidade!
 Outro fator muito importante e também esquecido por nós é que D-us andava em meio à seu povo no deserto e isso foi visto claramente por eles, pois durante o dia havia uma nuvem que cobria todo o povo, evitando assim que o calor do sol os fizesse perecer no deserto. Esta cobertura simboliza o cuidado de D-us para conosco e faz-nos lembrar que, do alto vem nosso livramento e que também nós temos uma “cobertura” muito competente, pois o Criador dos céus e da terra é aquele que é autoridade (cobertura) sobre nós e assim gerencia nossos passos, para que não sejamos consumidos pelo calor do sol no deserto. Isso durante o dia, pois á noite a coisa é ainda pior! A noite temos a ausência de luz, e no deserto sopra um vento muito frio, além de haverem os animais que saem de seus esconderijos para poderem se alimentar e ali está o povo, totalmente entregue às condições do tempo e aos perigos daquele lugar. Mas até para isso o Senhor providenciou solução. No deserto havia uma “coluna de fogo” que guarnecia o povo (em hebraico, literalmente “algo que se punha em pé”), lembrando-nos de que quando chegam os momentos “obscuros e tenebrosos” da vida (ou como diz Davi: “Ainda que eu andasse pelo vale da sobra da morte não temeria mal algum, porque Tu estás comigo” Sl 23.4) D-us se faz presente em nossa vida como um “fogo consumidor” que além de nos esquentar durante o rigoroso frio do deserto também espanta os animais perigosos que poderiam nos atacar, além de providenciar a direção correta em meio à escuridão! O motivo da Festa de Sucot é basicamente um: relembrarmos dos atos de D-us na história do povo de Israel e também sabermos que isso acontece hoje conosco, e por isso celebramos a Ele por tudo!



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